Curiosidades

 

 

A técnica do DNA Fingerprint é muito utilizada na investigação criminal e forense, pois permite não só a identificação de material biológico, mas também de cadáveres, e possibilita ainda a comparação de “impressões digitais genéticas” de progenitores e descendentes, a fim de confirmar, ou não, a paternidade.

No que consiste esta técnica?

A técnica DNA Fingerprint consiste em identificar porções de ADN contidas nos genes. O ADN, quando sujeito a enzimas de restrição, fragmenta-se em diferentes porções, que se agrupam de acordo com o seu tamanho. Estas porções, como são sensíveis aos raios-X, são marcadas com um mecanismo radioactivo que permite que estas sejam detectadas, desvendando, assim, o questionável.

Que resultado se obtém?

A partir desta técnica obtém-se, então, um padrão de bandas pretas que representam sequências de ADN, diferente de pessoa para pessoa. Comparando as bandas pertencentes a vários indivíduos é possível, por exemplo, confirmar a paternidade de uma criança.

 

 

 

 

 

As ciências forenses também actuam em questões judiciais, nomeadamente no que respeita à falsificação de documentos. Estas permitem que seja efectuada uma identificação e um estudo de um determinado documento.

                                                                                          

A caligrafia

A caligrafia varia de indivíduo para indivíduo, cada um escreve de forma diferente! ; no entanto, há sempre a hipótese de existirem determinadas semelhanças... Para distinguir caligrafias deve-se ter em conta o ângulo de inclinação da escrita, a proporção entre as letras, a pressão da escrita, assim como os traços na letra “t” por exemplo, as pintas da letra “i”, os acentos e os pontos finais. O espaçamento entre as letras, o embelezamento e a velocidade da escrita são também características individuais da escrita de cada um, sendo portanto difíceis de falsificar.

A actuação das Ciências Forenses

Para autenticar manuscritos, é entregue aos laboratórios forenses um exemplar original, com quantidade de texto suficiente, o qual deve ser comparado com o documento a que se pretende confirmar veracidade. Os exemplares autênticos são possíveis de obter de duas maneiras: podem ser documentos previamente escritos pelo alegado autor, antes de saber que poderiam ser usados para fins judiciais ou podem ser escritos pelo autor, através de ditado, orientados pelo perito forense.

O avanço da tecnologia nem sempre é benéfico…

No entanto, com o avanço da tecnologia, existe ainda outro factor a ser considerado aquando da autenticação de manuscritos. Actualmente já são fabricados robôs com a capacidade de assinar, sendo possível, por exemplo, fazer a simulação da pressão da caneta, criando assim assinaturas quase totalmente idênticas às originais. Nem sempre a tecnologia é amiga do homem!!

 

 

    A fotografia é um elemento, também,importante numa investigação de um crime. É o modo de identificação do ambiente e das vítimas, e para disso, pode servir como prova e oferecer pistas que podem levar ao criminoso e à descoberta de como foi cometido o crime. As objectivas permitem captar o mínimo promenor escapado à primeira vista pelos peritos, por isso é tão usual fotografar o local do crime para depois analisar as fotografias em laboratório. São elas que contém um registo minucioso de todos os detalhes da cena: indícios, vestígios que possam ser utilizados no esclarecimento do crime.