Psicologia Forense
A Psicologia Forense pode ajudar, tanto na descoberta do criminoso (descobrir se um suspeito está a mentir ou não), como vai ser extremamente importante para determinar o motivo por trás do seu comportamento e, em certos casos, se o criminoso for um serial killer, decobrir um padrão e tentar entender a sua mente para evitar outra vítima.
Será também importante em tribunal, de forma a determinar a culpa ou inocência de um suspeito sendo algumas vezes decisiva. Muitos advogados de defesa tentam salvar os seus clientes, alegando que estes possuem problemas mentais e cabe à psicologia forense o papel de verificar se isso é verdade ou mentira.
O primeiro ramo da Psicologia Forense a surgir foi a Psicologia Criminal, pois realiza estudos psicológicos de alguns dos tipos mais comuns de delinquentes e criminosos em geral, como, por exemplo, os psicopatas. De facto, a investigação psicológica desta sub área apresenta, sobretudo, trabalhos sobre homicídios e crimes sexuais, talvez devido à sua índole grave.
Certos autores consideram a Psicologia Criminal e a Psicologia Judiciária, não como sendo sinónimos de Psicologia Forense, mas como sub-divisões desta. Assim, por Psicologia Criminal entende-se o estudo daquilo que é crime, e só do crime, utilizando a grelha de análise psicológica. Quanto à Psicologia Judiciária, esta estuda os procedimentos legais, como por exemplo as características psicológicas das personagens do processo judicial (juiz, advogado, perito, testemunha).
O objecto da Psicologia Forense será todas as circunstâncias que ligam o Sujeito e a Lei (Viaux, 2003)